Desde a origem das civilizações, a mulher sempre ocupou um papel de subordinação. No Brasil, em especial, quando solteira, era posse do seu pai e, casada, passava a ser mandada pelo marido. Pelo ab-rogado Código Civil de 1916, a mulher continuava, na maioria das vezes, submetida a um pensamento patriarcal, uma vez que não concedia os mesmos direitos e obrigações a homens e mulheres. De efeito. Mesmo com o art. 5º da Constituição Federal de 1988 (“Homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações nos termos desta constituição”), e, mais recentemente, com o novo Código Civil (com todos seus avanços), a pouco tempo promulgado, conseguiram,efetivamente, retirar da sociedade esse pensamento tacanho já, de há muito, caducado. E nesse contexto, surge o conceito de “empoderamento” feminino. A ideia de dependência predominava, fazendo com que as mulheres não pudessem agir com autonomia, precisava da confirmação do marido para que seus atos tivessem validade na órbita civil. Deveras. Somente mais tarde, no decorrer dos anos, a mulher conquistou sua independência em relação ao homem. Com o tempo, uma série de sucessivas leis buscaram efetivar essas conquistas (acima). O espaço que a mulher ocupa hoje foi batalhado com muito esforço, mas há muito ainda o que se fazer. De efeito. O século XXI traz uma nova realidade, com mulheres inseridas no mercado de trabalho em diversas áreas, no comando de muitas equipes, independentes, com voz ativa na sociedade e na tomada de decisões importantes no contexto social. Mulheres com liberdade de expressão. Porém, isso não quer dizer que as desigualdades deixaram de existir. Mesmo de forma mais amena, elas persistem. Por vezes, e apesar de toda a sua contribuição em família e em sociedade, a mulher ainda é vista como uma força de trabalho secundária. E por isso a busca pelo “empoderamento” feminino é tão importante. Mas, então, o que podemos fazer para que essa luta continue trazendo benefícios para as mulheres? Realmente. AExchange do Bem, agência de intercâmbio social que conecta voluntários com diversos projetos ao redor do mundo, já está fazendo a sua parte. E você pode participar, abraçando programas que promovem o “empoderamento” feminino.Portanto, conheça os projetos. Lá serão dadas algumas pinceladas, mais amiúde;porém, você pode entrar no sítio web da Exchange do Bem para saber mais. Depois disso, é só fazer a sua escolha, que a Exchange do Bem organiza todo o resto para você.
São Paulo, 02/12/2020
Dra. Maria Alécia Silva Pereira